segunda-feira, 19 de outubro de 2009

o que te faz melhor

O que te faz melhor...




Narra-se que Leonardo Boff, num intervalo de uma conversa de mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, perguntou ao Dalai Lama:


Santidade, qual a melhor religião?


O teólogo confessa que esperava que ele dissesse: É o budismo tibetano. Ou são as religiões orientais, muito mais antigas que o cristianismo.


O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, olhou seu inquiridor bem nos olhos, desconcertando-o um pouco, como se soubesse da certa dose de malícia na pergunta, e afirmou:


A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor.


Para quem sabe sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, Boff voltou a perguntar:


O que me faz melhor?


Aquilo que te faz mais compassivo; aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável...


A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...


Boff confessa que calou, maravilhado, e até os dias de hoje ainda rumina a resposta recebida, sábia e irrefutável.


O Dalai Lama foi ao cerne da questão: a religião deve nos ser útil para a vida, como promotora de melhorias em nossa alma.


Não haverá religião mais certa, mais errada, mas sim aquela que é mais adequada para as necessidades deste ou daquele povo, desta ou daquela pessoa.


Se ela estiver promovendo o Espírito, impulsionando-o à evolução moral e estabelecendo este laço fundamental da criatura com o Criador – independente do nome que este leve – ela será uma ótima religião.


Ao contrário, se ela prega o sectarismo, a intolerância e a violência, é óbvio que ainda não cumpre adequadamente sua missão como religião.


O eminente Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, quando analisou esta questão, recebeu a seguinte resposta dos Espíritos de luz:


Toda crença é respeitável quando sincera, e conduz à prática do bem. As crenças censuráveis são as que conduzem ao mal.


Desta forma, fica claro mais uma vez que a religião, por buscar nos aproximar de Deus, deve, da mesma forma, nos aproximar do bem, e da sua prática cotidiana.


Nenhum ritual, sacrifício, nenhuma prática externa será proveitosa, se não nos fizer melhores.


Deveríamos empreender nossos esforços na vida para nos tornarmos melhores.


Investir em tudo aquilo que nos faz mais compreensivos, mais sensíveis, mais amorosos, mais responsáveis.


A melhor doutrina é a que melhor satisfaz ao coração e à razão, e que mais elementos tem para conduzir o homem ao bem.


Gandhi afirmava que uma vida sem religião é como um barco sem leme.


Certamente todos precisamos de um instrumento que nos dirija. Assim, procuremos aquela religião que nos fale à alma, que nos console e que nos promova como Espíritos imortais que somos.


Transmitamos às nossas crianças, desde cedo, esta importância de manter contato com o Criador, e de praticar o bem, acima de tudo.


Redação do Momento Espírita com base no item 838 de 'O Livro dos Espíritos' e no item 302 de 'O livro dos Médiuns', ambos de Allan Kardec (Ed. FEB) e no livro 'Espiritualidade, um caminho de transformação', de Leonardo Boff (Ed. Sextante)

Vida


Cada dia que passa me sinto pior, tenho vontade de morrer, de desaparecer, de amar, e de desamar, choro dias e noites sem motivo! Assumir cada vez mais que tenho transtorno bipolar é a pior coisa que me aconteceu! Como nunca ninguém percebeu através do meu cmoportamento que já possuía esta doença, agora chegando aos 50 anos, sinto um grande vazio dentro do meu coração! Tudo doí, as vezes consigo me distrair, sorrir, tentar resolver os problemas, as vezes não consigo fazer nada! Quero acabar com a minha vida, apesar de saber as consequencias do plano espiritual, talvez lá eu sofra o necessário ou mais, quero acabar com esse sufoco que tenho dentro de mim!
Tudo na minha infância, na minha vida foi diferente, era discriminada por ser gorda, a minha mãe só elogiava os filhos dos outros, esses sim eram os melhores, eu nunca prestei, depois vieram o Beto e a Lu, estes eram especiais, principalmente o Beto, hoje tendo até mestrado pela Unicamp, escola particular, um tratamento especial! Eu era a bandida, a que estudava em escola pública, que participava em movimentos políticos de esquerda, corria o perigo de ser até presa! Nem sabia o que estava fazendo direito, política não era discutido dentro de casa! Fui aprender História do Brasil na Faculdade, meus pais e nem a escola, falava nada!
Terminei o curso de Estudos Sociais, que foi muito desmerecido quando prestei o vestibular, onde a minha mãe disse, prá que este curso, vai fazer o que com isso????? a besta aqui respondeu, vou dar aulas de Estudos Sociais! Só por que a faculdade era particular e pequena e não passei em quinto lugar como o Beto e sim em 15º lugar num curso que para ela, não era nada!
Nas brigas, apanhava demais, até um dia dar um tapa no rosto dela, não esqueço até hoje! Por falta de diálogo, tinha tudo dos 10 as 14 anos, jogava tenis no melhor clube da cidade, San ta Monica, fazia violão, ingles, mas o relacionamento com os meus pais eram péssimos, com o meu pai ainda foi razoável, ele me dava atenção, mas a minha mãe tinha ciúmes! Quantas vezes fiquei com os braços marcados de unhas por causa do ciúmes! Com esse tipo de comportamento nunca terminava o que o que começava, relacionamento idiota com a minha mãe, nunca foi feito nada!
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